HISTÓRICO DA ESCOLA AGRÍCOLA
MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL Dr. EDGAR DE SOUZA CORDEIRO
EIXO PEDAGÓGICO: agroecologia,
sustentabilidade e meio ambiente
A Escola Agrícola Municipal
Dr. Edgar de Souza Cordeiro vem atuando dentro da linha de educação integral na
cidade de Bragança. Fundada em 1992 com recursos do Fundo de Desenvolvimento da
Educação – FUNDEF, em regime de convênio nº 0025.70/92 no governo de Jader
Barbalho Fontenelle e administrada pela I UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO – I URE/Bragança
com a parceria da Secretaria Municipal de Bragança e o apoio da Escola Técnica
de Castanhal.
A escola fica na zona
oeste da cidade de Bragança - Pa, na Antiga Estrada de Ferro no bairro da Vila
Sinhá, recebeu este nome em homenagem ao ilustre agrônomo Dr. Edgar de Souza
Cordeiro, proprietário dessas terras onde se localiza a escola. Ela fica em uma
zona periférica de Bragança e faz fronteira com o bairro do Taíra,
aproximadamente 2 km do centro da cidade.
De 1992 a 1998, a mesmo
funcionou de 5ª a 8ª série sob responsabilidade da rede estadual de ensino, em regime
de internato para os meninos e semi-internato para as meninas. Possuía uma
ótima estrutura física proporcionando aos alunos uma comodidade que favorecia o
processo de aprendizagem de uma escola de tempo integral.
Os alunos passavam de
segunda a sexta-feira na escola e retornavam para suas casas no final de
semana. A maioria destes eram oriundos dos municípios de Bragança, mas
especificamente da região das colônias: do Montenegro, do Benjamim, Cacoal do
Piritoró, Santo Antonio dos Monteiros e Santo Antônio dos Soares. Como também
dos municípios vizinhos de Augusto Corrêa, Viseu, Capitão Poço e Ourem. Estes
alunos se deslocavam de seus municípios para usufruir de uma educação de
qualidade voltada as noções de práticas agrícolas e pecuárias.
As atividades educativas
da área diversificada acontecia nas salas ambientes construídas no próprio
espaço de produção chamadas de Unidades Educativas de Produção – UEPs e nas
salas de aulas convencionais.
A escola tinha 4 (quatro) UEPs: agroindústria, olericultura, fruticultura e cultura
de subsistência. Estas salas ambientes faziam parte da área diversificada
(agricultura, zootecnia, agroindústria, infraestrutura e cooperativismo que
interagiam com as disciplinas do núcleo comum (português, matemática, história,
geografia, educação artística, ciências...). Essas UEPs ficavam distribuídas na
área da escola.
Apesar de sua estrutura
física adequada, professores capacitados, técnicos e funcionários treinados
para atuarem nesta escola de tempo integral, infelizmente ela apresentou problemas
financeiros e foi fechada, funcionando somente 6 anos sob a gestão do Governo
do Estado em parceria com município de Bragança.
Após dois anos fechada
volta a funcionar em 2000, agora inteiramente sob responsabilidade do governo
municipal através da Secretaria de Educação de Bragança, estando à frente a
profª Conceição dos Santos Abdon. Neste
ano inicia a matrícula apenas para alunos da 5ª série e atendendo somente
alunos dos campos bragantinos (Urubuquara, Ferreira, Lago, Pindoval, Bom
Jardim, Maniteua...) e da área de ocupação que foi sendo estabelecida ao redor
da escola. Essa foi a forma de tentar amenizar o problema da ocupação indevida
que foi adentrando no espaço da escola.
A escola continua com seu
perfil de educação de tempo integral, mas
agora todos os alunos permanecem em regime de semi-internato, tendo em seu
currículo 10 horas de tempo/aula diária, de 7h:30m às 16h:30m, de segunda a
sexta-feira. Sendo de inteira responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação
- SEMED o deslocamento destes alunos.
Atualmente a escola
funciona sem as UEPs, devido esses prédios serem ruinas. Mas as atividades da
área diversificada vem sendo trabalhada no espaço que foram sendo adequado para
o desenvolvimento pedagógico, como a suinocultura, avicultura, fruticultura,
vivericultura e horticultura.
A escola vem
desenvolvendo seus projetos socioeducativos em parceria com as instituições:
Instituto Federal do Pará, Universidade Federal do Pará, Núcleo de Tecnologia
Educacional-NTE e outras. Essas instituições parceiras buscavam estágios
supervisionados e oferecem oficinas pedagógicas.Pesquisa para o programa TEIA
Produção:
Maria da Providência Peixoto Rebêlo
Ruía da UEP
Ruína da UEP
Ruína da UEP
Placa de inauguração
Placa de reativação
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